Na mesma. Ou ainda pior do que antes?

Foi uma notícia que quase passou despercebida, mas, a partir de uma denúncia feita pelo presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) ficou-se a saber que o financiamento do Ministério da Educação para 2006 não é suficiente para custear as despesas com pessoal em sete instituições. Segundo Luciano Almeida, os politécnicos de Bragança, Guarda, Castelo Branco, Tomar, Santarém, Portalegre e Setúbal não vão receber verbas suficientes para pagar as despesas com pessoal. A nova fórmula de financiamento dos estabelecimentos de ensino superior, que recentemente entrou em vigor, provocou uma redução de 15 milhões de euros no orçamento dos politécnicos, enquanto as universidades receberam um valor semelhante a mais.

Então porque é que nasceram politécnicos como cogumelos numa altura em que já havia muitos licenciados no desemprego?
Se não há grandes diferenças entre uma faculdade e um instituto politécnico, porque é que se tira de um lado para por no outro como se ?

Não tenho grandes ilusões em relação ao ensino em Portugal. Está mal e nem o processo de Bolonha vai ser capaz de mudar alguma coisa. Para bem dos putos, espero estar errado.